segunda-feira, 16 de julho de 2012

sábado, 14 de julho de 2012

porcos,aves e vacas são os aniimais que mais sofrem


67 bilhões de porcos, aves e vacas são expostos, anualmente, a condições de crueldade, segundo a FAO – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, o que coloca esses três bichos nas primeiras posições do ranking dos animais que mais sofrem maus-tratos em todo o mundo. Os culpados por tanta crueldade? Os consumidores de carne, ovos e laticínios, já que esses animais são maltratados, exclusivamente, para a produção de alimentos.
Os porcos estão entre os animais que mais sofrem antes de ser abatido
Quem manda o recado é a HSI – Humane Society Internacional-Brasil, que para mudar essa realidade está promovendo no país uma campanha em prol do bem-estar dos animais de produção. O foco central da ação não é levantar a bandeira do vegetarianismo [e por que não?], mas sim do consumo consciente. Hoje, no Brasil, mais de 70 milhões de galinhas são trancafiadas em “gaiolas em bateria”, que são superlotadas e não tem espaço nem para as aves abrirem as asas. A situação dos suínos não é diferente: cerca de 1,5 milhão de porcas reprodutoras estão confinadas em “celas de gestação”, que são baias individuais de metal onde as fêmeas não conseguem nem se virar. Tanta crueldade é necessária?
“Queremos mostrar que, assim como os cães e gatos, estes animais são sensíveis, sociáveis e inteligentes e, portanto, merecem o nosso respeito [comê-los, quando há opções alimentares disponíveis, é respeitá-los?]. Queremos que, além de reduzir o consumo de carne, leite e ovo, o consumidor se recuse a comprar daqueles que produzem com crueldade”, disse Guilherme Carvalho, que é gerente de campanhas da HSI-Brasil. “Essa é a hora de nos mobilizarmos, porque a previsão é de que, entre 1999 e 2050, a produção de carne e leite dobre. Consequentemente, o bem-estar animal estará cada vez mais comprometido”, completou.
Além de conscientizar o consumidor, a organização também está dialogando com produtores, governantes e varejistas, em busca de mudanças institucionais que garantam o respeito às necessidades básicas dos animais de produção. A HSI ainda atua em uma porção de outros países, defendendo uma série de causas em prol dos bichos, como o fim dos testes em animais e do tráfico de espécies selvagens. Conheça um pouco mais do trabalho da organização aqui. [Já é um bom começo.]
Texto publicado no blog: http://www.criacionismo.com.br/

arara azul em extinção




No pantanal está cada vez mais difícil encontrar esta bela ave do gênero psitacídeas que inclui três espécies de arara.
A arara-azul é a de maior tamanho de sua espécies podendo atingir até 1 metro. Sua plumagem é bastante uniforme no tom do azul celeste, com o bico maior que das demais, predominantemente preto e detalhe amarelado na sua mandíbula.
Infelizmente todas as espécies de araras-azuis estão em perigo de extinção no pantanal e nas demais regiões do Brasil, a caça desleal feita pelo homem e a devastação de áreas nativas estão contribuindo para que nos próximos anos não tenha mais nenhuma linda arara desta livre na natureza.
Portanto se algum dia lhe oferecerem um filhote de arara para você comprar, lembre-se que em poucos anos ela não existirá mais livre na natureza e aproveite para denunciar estes caçadores clandestinos ao IBAMA pela Linha Verde 0800-61-8080, a ligação é gratuita de qualquer ponto do país e funciona de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8 às 18 horas.
Precisamos preservar o que sobrou da nossa natureza, vamos ter consciência e fazer nossa parte para ajudar nosso meio ambiente tão rico em fauna e flora.

corujas


O termo coruja é a designação comum das aves estrigiformes, das famílias dos titonídeos e estrigídeos. Na região do Amazonas, algumas espécies também são chamadas de murutucu. Tais aves possuem hábitos notívagos e voo silencioso devido à estrutura das penas, alimentando-se de pequenos mamíferos (principalmente de roedores e morcegos), insetos e aranhas. Engolem suas refeições por inteiro, para depois vomitarem pelotas com pêlos e fragmentos de ossos. A superstição popular diz que adivinham a morte com o seu piar e esvoaçar. Julgava-se também que essas aves gostam de azeite por visitarem as igrejas durante a noite, onde existiam lamparinas de azeite acesas. Na realidade, elas procuravam os insetos atraídos pela luz das lamparinas. Os filhotes de corujas podem ser vítimas de outros predadores, como o gavião.
As corujas podem girar sua cabeça e pescoço em até 270º em qualquer direção. [1][2][3].
O símbolo da deusa grega da sabedoria, Atena, é a coruja. Também considerada o símbolo da filosofia.

Reprodução

O período da reprodução depende da espécie. A prole é de cerca de cinco ovos por gestação. Depois da eclosão, o macho cuida dos filhotes por dois meses até que estes aprendam a se defender. A maioria das espécies nidifica em árvores. Mas algumas corujas fazem o ninho em áreas de relvas baixas, junto às árvores. Cavam no chão verticalmente e depois prosseguem horizontalmente até o ponto definido para colocar o ninho livre de predadores. O macho fica de sentinela na árvore, cuidando do ninho, principalmente durante o dia. Na presença de um possível invasor, os filhotes podem imitar sons de serpente (sibilar), fazendo o agressor desistir do ataque. Em quanto giram sua cabeça em 270° elas encorporam o capetinha e muitas necessitam e um exorcismo imediato algumas normalmente reprsentam o capeta que arrodeia a cabeça, e com seu piar muito bizarro clamam por padres em igrejas.(ritual de procriação)


Classificação científica
Reino:Animal
Filo:Cordado
Classe:Aves
Ordem:Strigiformes


Como ler uma caixa taxonómicaCoruja
Northern Spotted Owl.USFWS-thumb.jpg
Classificação científica
Reino:Animal
Filo:Cordado
Classe:Aves
Ordem:Strigiformes


Famílias


Strigidae
Tytonidae

sexta-feira, 13 de julho de 2012

galinhas


(adaptado de um trabalho apresentado por uma
ex-aluna na disciplina de TLB III)
A minha última aula de Ciências ao Natureza foi a melhor que eu já tive. Eu explico porquê.
A minha grande paixão é a Natureza e os animais. Tudo o que com eles está relacionado despertava o meu interesse e curiosidade.
Este Verão passei-o na quinta dos meus avós. Tive desta forma oportunidade para brincar com os diversos animais que povoam aquela grande quinta.
Tenho, no entanto, um carinho especial por aves. Por isso era com os pequenos pintainhos amarelos dos meus avós que gostava mais de brincar.
Um dia enquanto observava como a mãe galinha dava de comer aos seus filhotes surgiu- me uma grande dúvida: como é que de um ovo tão pequeno, como o da galinha podia nascer um pintainho?!
Por isso, ontem, primeiro dia de aulas, coloquei a questão à minha professora de Ciências.
- Stôra como é que se forma e desenvolve um pintainho?
Como a turma ficou curiosa e interessada pelo assunto. Todas as cabeças se começaram a encher de dúvidas e curiosidade.
- Tantas perguntas João!! Eu explico-te.
Os meus olhos brilharam de entusiasmo e a minha curiosidade era agora ainda maior. O mesmo acontecia com todos os que me rodeavam, que começavam a encostar-se nas cadeiras como quem se prepara para ouvir uma longa e bela história.
A professora retirou da estante uns acetatos, abriu um livro e começou a explicar. Foi o início de uma aula espectacular!
- Tudo começa na época do acasalamento. O galo corteja as galinhas e elege uma. Por vezes, na capoeira, os machos pretendem a mesma fêmea o que origina disputa entre eles. O vencedor fica com a galinha e inicia-se o “namoro”, que tem como consequência a formação do ovo.
- Mas como se forma esse ovo “dentro da galinha”?
- Bem. . . a galinha possui um ovário, do qual sai um oviduto, um género de caminho para o exterior através da cloaca. Por outro lado, o galo produz espermatozóides que contêm algumas das suas características. Durante a cópula, esses espermatozóides são introduzidos no oviduto da galinha e vão fecundar o óvulo na região superior. Enquanto o óvulo desce, as glândulas da parede do oviduto secretam albumina – a clara.
- Que giro! É por isso que o futuro pintainho
 terá características do galo e da galinha! Exclamou  radiante o meu companheiro.
- Pois é! Mas continuando. . . depois o óvulo fica algumas horas no útero, onde se forma a casca calcária. É esta casca dura que o mantém separado das influências prejudiciais do ambiente.
 
A professora interrompeu por alguns momentos a explicação e mostrou um acetato com o sistema reprodutor da galinha.
Depois continuou:
- Por fim a galinha põe o ovo num ninho de forma a que fique protegido e quentinho. Para poderem ter um desenvolvimento normal, os ovos devem manter uma certa temperatura.
- Ah! Então é por isso que as galinhas “chocam” os seus ovos desde que são postos até ao momento que os filhotes saem da casca. Eu vi isso este Verão na quinta da minha avó!
- Sim. . . João, tens razão. Dessa forma o calor de seus corpos mantém os ovos aquecidos e proporciona as condições ideais para que se incubem.
- Mas os ovos dos répteis, dos anfíbios, das aves e dos outros animais são todos iguais? — pergunta o Nelson com um ar intrigado.
- Não, os ovos diferem conforme o ser a que se referem. Mas vou explicar como é o ovo da galinha...
- Tudo isto é muito interessante. O ovo é como se fosse a “barriga da galinha”.
- É mais ou menos isso, só que as aves são ovíparas, ou seja, as galinhas põem ovos e o desenvolvimento embrionário dá-se fora do corpo da “mãe”, à custa das reservas do ovo.
- Umm!!! E quais são as fases do desenvolvimento embrionário do ovo da galinha?
À medida que a professora avançava nas explicações a atenção da turma era cada vez maior e as perguntas surgiam umas a seguir às outras.
- Olha, Ana o desenvolvimento embrionário é um processo contínuo, em que os processos vão acontecendo sucessivamente. Consideram-se, no entanto, normalmente duas fases: a segmentação e a gastrulação...
. . . E após a gastrulação, vai dar-se progressivamente a diferenciação do embrião...
Toda a turma estava entusiasmada com as explicações da professora, e à mínima pausa desta, logo uma pergunta surgia, para dar continuidade à aula. Até a Maria, que entrava muda e saía calada das aulas levantou o braço e perguntou:
- Mas Stôra, o desenvolvimento dos pintainhos dentro do ovo, até atingirem o estado definitivo, é devido a quê?
- A professora retirou um acetato do retroprojector, colocou outro e respondeu à pergunta:
- Devido à presença no embrião da ave, no decurso do seu desenvolvimento, de diferentes anexos embrionários com funções de protecção, alimentação e respiração, e que desaparecem depois com a passagem à vida livre...
. . . - Essas estruturas permitem que o pintainho esteja bem protegido dentro do ovo – concluiu uma colega.
- Lembrem-se que este processo se desenrola durante a incubação, o choco, que dura vinte e um dias.
- E após vinte e um dias dá-se a eclosão, não é? Interrompeu eufórico o Mário.
- É. Os movimentos...
- Stôra!- interrompi eu a professora - posso explicar eu como se dá a eclosão do pintainho? Eu observei isso este Verão na quinta da minha avó!
Após um aceno afirmativo da professora iniciei a explicação.
- Os movimentos do pintainho dentro da casca fazem com que a cabeça se volte para fora e o bico para cima. O “ dente” do bico, devido a esses movimentos, rompe as membranas que forram a casca e finalmente parte-a. O pintainho, ao mesmo tempo que, com o bico, alarga a cavidade aberta na casca, vai-a empurrando. Quando acaba de nascer, o pintainho, aparece molhado, com as penas coladas ao corpo. É horrível!! Mas rapidamente as penas secam e este adquire um aspecto sedoso.
- Muito bem João! Observaste com grande pormenor todo o processo.
- Pois foi! Verifiquei ainda que o pintainho é capaz de se alimentar sem o auxílio da mãe, limitando-se esta apenas a conduzi-lo ao local adequado.
O toque da saída dava como terminado a aula, para grande tristeza de toda a turma. As aulas têm outro sabor quando se ouve falar daquilo que realmente nos interessa!
- Bem, espero que tenham ficado esclarecidos sobre todo o processo de desenvolvimento embrionário das aves, e... até amanhã!
Esta foi, para mim uma grande aula. Permitiu-me ver e perceber o que se passa dentro de um ovo e o que leva à formação dos pequenos pintainhos amarelos.
Recolha de A. Fidalgo