segunda-feira, 11 de março de 2013

cobra-real


Cobra-real

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Como ler uma caixa taxonómicaCobra-real
Cobra-real
Cobra-real
Estado de conservação
Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Chordata
Classe:Reptilia
Ordem:Squamata
Subordem:Serpentes
Família:Elapidae
Género:Ophiophagus
Espécie:O. hannah
Nome binomial
Ophiophagus hannah
Cantor1836
Distribuição geográfica
Distribuição da cobra-real, a vermelho
Distribuição da cobra-real, a vermelho
cobra-real (Ophiophagus hannah) é a maior cobra venenosa que existe, podendo ultrapassar os 6 metros de comprimento. É carnívora e a sua dieta consiste basicamente em outros ofídios, venenosos ou não, mas não despreza lagartos, ovos e pequenos mamíferos. O seu nome científico, "Ophiophagus" significa literalmente "comedora de serpentes". Desloca-se à vontade no solo, em cima das árvores e na água.
Outra das suas características é que se trata da única serpente que realiza a postura de ovos dentro de uma espécie de ninho, que a mãe elabora arrastando ervas e pequenos ramos com a sua cauda. Pouco antes da eclosão dos ovos, a mãe abandona a zona (que desde a altura da postura defendeu com uma enorme agressividade), supostamente para se subtrair à tentação de devorar as próprias crias.
Apesar de não ter um veneno excessivamente virulento (com uma toxicidade inferior à da maioria das suas "primas", as najas), possui a capacidade de inocular grandes quantidades por mordida, o que a torna uma das serpentes mais letais. Numa só mordida ela pode libertar até sete mililitros de neurotoxina, suficiente para matar um tigre ou até mesmo um elefante. Porém, tal como a maioria das cobras, é tímida e evita o contacto com o homem e só se for acossada se torna ferozmente agressiva.
Ao ser confrontada, é capaz de elevar um terço do seu corpo, ficando à altura de um humano adulto, e continuar a avançar para o ataque. Simultaneamente, abre as suas típicas abas, e emite um assustador sibilar, que soa como o rosnar de um cão.[1]
As cobras-reais vivem principalmente nas florestas tropicais e planícies da Índia, sul da China e sudoeste asiático, e a sua cor varia significativamente de região para região.
São mais conhecidas por serem a espécie preferida pelos encantadores de serpentes do sul da Ásia.


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